quarta-feira, 21 de maio de 2008

SISTEMAS DE ELEIÇÃO - CONGRESSO OU DIRECTAS

Sr. José António Saraiva, jornalista que muito admiro e sigo com muita atenção as suas opiniões acerca dos diversos temas da actualidade.
No entanto permita-me, não concordar com o facto de dizer que os líderes dos partidos não deveriam ser eleitos através das directas.
A minha opinião é diferente, porque os militantes quer sejam muitos ou poucos sabem escolher as pessoas competentes, senão veja-se as eleições presidenciais ou legislativas, quem escolhe é o povo e escolhe bem.
A maior parte das vezes o que acontece é que a qualidade dos candidatos é fraca, e os militantes não têm muito por onde escolher e como alguém tem que ocupar o cargo “lá vai o que está mais á mão”, exemplo Dr Luis Filipe Meneses.
Pegando em outro exemplo veja-se o caso do Dr Santana, se fosse um politico de qualidade, não se apresentaria como candidato, porque como sabe ainda há bem pouco tempo teve a sua oportunidade e viu o que se viu, não conseguiu liderar o partido nem os destinos de Portugal, portanto o melhor que teria que fazer era não se candidatar e assim dar lugar a outros para poderem ser avaliados.
Voltando às directas não terei qualquer dúvida que os militantes do PSD irão escolher o melhor líder, e aposto que não será o Dr Santana.
Relativamente ao congresso, o que deveria fazer era analisar as candidaturas, e aquelas que não fossem credíveis seriam excluídas. Com isto quero dizer que o congresso teria que analisar os programas excluindo aqueles que não fossem coerentes, praticáveis e não seguissem a ideologia partidária.Após esta selecção os candidatos apresentar-se-iam a votação, e aqui sim os militantes escolheriam o melhor, porque a selecção estava feita, só os credíveis se apresentariam para liderar o partido e posteriormente os destinos do País se para tal fossem eleitos.

Sem comentários:

Enviar um comentário