quarta-feira, 21 de novembro de 2018

PARÁBOLAS - A INÉRCIA


 
As parábolas contam histórias sobre valores, apontam caminhos, são inspiradoras, pedagógicas e orientam para comportamentos de superação, união, perdão, coragem, amor…

A História que indica a falta de movimento ou atividade = INÉRCIA:

Um jovem caminhava numa estrada coberta por um grande nevão, estava um frio de rachar, de repente deparou-se com uma casa que estava a arder, no interior estava um homem envolto em chamas, mas não abandonava o seu interior, então o jovem perguntou ao homem porque não vinha cá para fora, ao que ele respondeu que lá fora estava muito frio e se saísse podia constipar-se.


domingo, 21 de outubro de 2018

SINOPSE DO LIVRO CEBOLA CRUA COM SAL E BROA






Um livro de memórias e reflexões do escritor Miguel Sousa Tavares, que começa por relatar a sua primeira fase da vida, desde a infância à juventude.
Este testemunho leva-nos a viver de muito perto os momentos "puros" e saudosos que se viviam no interior norte, bem como as férias de Verão que se passavam nas praias frias do norte, carregadas de iodo, como as retemperantes águas quentes do Algarve.
Além da passagem por este inicio de vida, fala-nos também da situação politica do antes 25 de Abril e do pós revolução.
O livro retrata a paixão pelo jornalismo e pela literatura, com discrição da sua passagem como funcionário do Estado e dos contactos que manteve com trabalhador da RTP, onde conheceu pessoas que marcaram e marcam a vida contemporânea de Portugal.
Um livro que faz o leitor reviver o passado com paixão e nostalgia, muito bom!

domingo, 8 de julho de 2018

UMA AVENTURA - PASSADIÇOS DO PAIVA


Obra magnifica! Os Passadiços do Paiva têm uma extensão de 8,700 metros e percorrem o lado esquerdo do rio Paiva, uma paisagem lindíssima, no entanto, é um percurso muito duro, que requer alguma preparação física.
Resolvi experimentar esta aventura, caminhada iniciada pela manhã, com inicio na localidade de Areinho, deparou-se-me logo uma subida, por uma escadaria de cerca de 1Km, muito exigente para quem não controlar a subida irá ter problemas físicos mais à frente. 
No fim da escadaria temos a portagem, pagamento de 2€ para continuar o percurso, neste sitio pudemos desfrutar de uma paisagem encantadora, vê-se do lado direito do rio uma cascata magnifica, onde se podem tirar excelentes registos fotográficos.
Uma vez que estamos no alto da serra temos que descer para junto das margens do rio, para isso tomamos a escadaria de madeira que nos leva para junto das águas do Paiva, diga-se que durante a descida existem locais de observação e descanso muito bem construídos.
Terminada a descida, é um caminhar sempre no passadiço, durante cerca de 6Km, praticamente no plano, ao longo do leito do rio ouvindo o murmurar das águas, por entre diversas variedades de arvoredo e plantas que deliciam qualquer amante da natureza, para não falar da quantidade de pessoas que em grupo ou isoladas percorrem este itinerário, uns exteriorizando alegria e outros com a expressão de muita fadiga.
Sensivelmente, a meio do percurso temos uma ponte suspensa, que se pode atravessar para o lado direito do rio, mas sem continuidade do passadiço, o que obriga a regressar ao lado esquerdo.
Para além de todas estas maravilhas pudemos ainda desfrutar de diversas praias fluviais que satisfazem os visitantes mais jovens.
No final, junto à localidade de Espiunca temos os táxi à espera daqueles que já não querem arriscar o regresso pelos Passadiços e ainda um local de bar onde se pode descansar e refrescar.
Assim, e em jeito de conselho é um lugar que vale a pena visitar porque têm oportunidade de passar um dia em contacto com a natureza em estado puro e o sossego do local, o dia poderá ainda ser mais divertido se formarem um grupo de amigos e fazerem este trajecto em convívio.

domingo, 24 de junho de 2018

TRADICIONAL FESTIVIDADE DAS CAVALHADAS DE VILDEMOINHOS




Como vem acontecendo ano após ano, hoje foi comemorada a 366ª Edição das Cavalhadas de Vildemoinhos, aldeia próxima da cidade de Viseu.
Na altura da tradicional comemoração dos Santos Populares, mais propriamente a 24 de Junho, Dia de S. João, as gentes de Vildemoinhos invadem a cidade de Viseu, com grande animação e alegria, desfilando bandas musicais, ranchos folclóricos, carros alegóricos e alguns grupos de bombos que proporcionam uma grande atracção de turistas e habitantes desta zona que se concentram nesta cidade beirã para testemunharem este evento.
Este cortejo remonta ao ano 1652 e está cheio de cor, alegria, animação e publicita alguns bens gastronómicos e recria tradições rurais desta região.
Através desta festividade a povoação de Vildemoinhos retrata a sua história, história de um povo de moleiros e moinhos, que agradecem a São João, o santo milagroso que salvou os moleiros e os aldeões a superarem as adversidades das épocas muito difíceis por que passaram.

 
Conta a história que este agradecimento foi motivado pelo seguinte:

“Em 1652, uma quezília entre agricultores e moleiros originou um período conturbado na povoação. A luta pelas águas do Rio Pavia foi acesa e levou os agricultores a construir açudes para represar a água do rio e assim abastecer os seus cultivos. Perante tal acção, os moinhos dos moleiros deixaram de funcionar já que a água do rio, a força motriz das mós, não abundava. Tal desespero levou a povoação de Vildemoinhos em romaria até à Capela do santo, situada em São João da Carreira, numa reza fervorosa pelo milagre que tanto ansiavam: a libertação do rio Pavia e a abundância do seu caudal. Tumultos e conflitos perduraram durante algum tempo e os moleiros, decididos a fazer funcionar as mós, foram rio acima e destruíram os açudes. A quezília chegou a tal ponto que um recurso foi interposto às autoridades de Lisboa. Mas a notícia que os proprietários e agricultores esperavam ouvir não foi a mais favorável. A razão era assim dada aos moleiros. Depois de uma dura batalha pela água do rio, os moleiros triunfavam. Crentes na intervenção do santo, vestiram as suas melhores indumentárias, enfeitaram as carroças, os burros e os cavalos e rumaram à capela, na noite de 23 de Junho. Lá, dançaram e cantaram em louvor a São João, agradecendo tal milagre, regressando a Vildemoinhos já com o sol a pique. Das carroças de bois, hoje sobram poucas, apenas algumas que remontam aos tempos mais antigos, dando lugar a fanfarras, bombos, gigantones, ranchos e filarmónicas. Mudam-se os tempos, permanece o agradecimento, sem nunca se esquecer a ida dos cavaleiros à Capela do Santo, em São João da Carreira. Todos os anos, religiosamente.”

 

sábado, 9 de junho de 2018

FOMENTAR A NATALIDADE EM PORTUGAL


FOMENTAR A NATALIDADE EM PORTUGAL


Um dos temas da actualidade “Como incentivar a natalidade em Portugal?”.

Vários partidos políticos têm apresentado medidas com o intuito de aumentar o crescimento demográfico em Portugal.

No entanto, essas medidas não têm sido eficazes, uma vez que a baixa taxa de natalidade continua a persistir, fruto de várias condicionantes que têm afectado a sociedade portuguesa, nos últimos anos.

Na minha opinião, essas condicionantes passam pela dificuldade na compatibilização do emprego dos progenitores, com os locais onde possam deixar os seus filhos enquanto trabalham, porque esses lugares para além de muito dispendiosos são insuficientes. Outra dificuldade prende-se com as poucas perspectivas futuras de emprego para os jovens, que desencoraja qualquer casal que queira constituir Família.

A última força politica a abordar este problema foi o PSD, através do seu líder Dr. Rui Rio. Apresentou diversas medidas que na maior parte delas me revejo, excepto naquelas em que pretende apoiar com subsídios as grávidas e substituir o abono de família por um subsídio fixo, porque essas medidas irão desvirtuar o seu fim, uma vez que haverá pessoas que aplicarão os mesmos em muita coisa supérflua que nada terá a ver com a criação de condições para o bom desenvolvimento das crianças.

Apoio inteiramente as medidas que implementem um ensino grátis, até ao 12º ano, para todos os jovens e que sejam disponibilizadas verbas para incentivar as empresas na criação de creches e jardins-de-infância grátis, para os filhos dos seus funcionários.

Nas medidas apresentadas pelo líder do PSD, também não consigo descortinar onde irá ele buscar financiamento, para todos os subsídios que pretende implementar.

Haver vamos! No entanto, se for possível aplicar aquelas medidas, nas quais me revejo, já não será muito mau e darão uma grande ajuda aos portugueses!