sábado, 25 de abril de 2009

A LEGALIDADE DAS OPERAÇÕES MILITARES

A América está em guerra... Temos mantido a ofensiva contra redes terroristas, deixando nosso inimigo enfraquecido, mas ainda não derrotado... a luta contra o inimigo... tem sido dificil. E nosso trabalho está longe de ser concluído.
-Presidente George W. Bush, 16 de Março de 2006

Apesar de mais de três anos já passados desde que Bush escreveu estes comentários, eles ainda soam a verdadeiros. Só no Iraque, os EUA perderam mais de 4.000 homens e mulheres em serviço, enquanto outro efectivo equivalente a uma divisão foi evacuado por razões médicas desse teatro de operações.
O ritmo das operações contra a Al-Qaeda no Afeganistão extenua as nações ocidentais, sobretudo os EUA, que continuam a fazer quase todo o "trabalho pesado". Se, como muitos alegam, ainda só estamos nas etapas iniciais de uma "longa guerra", é bom que retenham algumas lições importantes, e muito rápidamente, ou como disse o presidente, o trabalho estará longe de ser concluído por muitos anos ainda.

domingo, 19 de abril de 2009

MITO

"os mitos relatam não só a origem do Mundo, dos animais, das plantas e do homem, mas também todos os acontecimentos primordiais em consequência dos quais o homem se transformou naquilo que é hoje, ou seja, um ser mortal, sexuado, organizado em sociedade, obrigado a trabalhar para viver, e trabalhando segundo determinadas regras."

SEXO ATÉ AO FIM DA VIDA

Tem sido frequente ouvir e “ver” na sociedade, nos membros da família, aos amigos, afirmações do tipo, que os idosos são pessoas sem actividade sexual. Quando deparamos com um idoso que manifeste algum interesse por sexo é de imediato apelidado como sendo um “velho assanhado” que não se dá ao respeito e que depressa encontrará uma “vadia” que lhe fique com o dinheiro, pois ele já não tem condições para satisfazer essa mulher.

Quando se trata de uma idosa, as criticas são ainda mais contundentes, desde ser uma mulher sem escrúpulos que está possuída por coisa má, que faz magia para atrair um homem mais novo, etc.

Todas estas atitudes revelam que o preconceito consolidado contra a sexualidade dos mais velhos era e continua a ser um verdadeiro tabu.

No entanto com a mudança de costumes, com alguma flexibilidade nas relações sociais, culturais e económicas, os idosos vão adquirindo alguns direitos que antes lhes tinham sido negados. Com o inegável prolongamento do tempo médio de vida, acalentam-se novas expectativas de acesso ao lazer, à cultura e ao bem-estar para os que conseguem uma vida mais prolongada. A condição económica dos idosos também melhorou; aposentados, com família criada, ficam com algum dinheiro para gastar com lazer, cultura, viagens, turismo e assim poderem criar a coragem necessária para romper com o preconceito de que os idosos não têm sexo?

Importante será mesmo fazer passar a seguinte mensagem: O ser humano nasce com sexo e morre com sexo. O sexo não tem idade. Muitas vezes o que falta é o querer, é tomar a decisão, é estimulá-lo, porque a sexualidade manifesta-se no imaginário no corpo e na prática, ela está sempre por aí. A diferença em relação à juventude, é a de que passa a existir mais qualidade em vez de quantidade, tornando-se mesmo mais sublime e provocando um prazer mais intenso. Convém ainda reter que todos os idosos saudáveis estão aptos e exercerem a sua sexualidade ao longo de toda a sua vida, apenas têm que manter e mesmo alimentar todos os sonhos e fantasias que lhes surgem na mente, o sexo é vida, amor, paz e aumenta a auto-estima.

Aqueles idosos que hoje ainda têm alguma dificuldade em manter a sua vida sexual, este assunto está ultrapassado graças ao trabalho da ciência e da tecnologia que desenvolvem constantemente novos estimulantes químicos e mecânicos, a fim de facilitar a actividade sexual.

Com a orientação médica, quem tem dificuldades consegue superar problemas, desde que não seja de doença crónica degenerativa. A sexualidade hoje está ao alcance de todos.

Aos nossos idosos, só lhes resta romper com os preconceitos: religiosos, sociais e culturais para continuarem vivos, interessados em manter e desenvolver a sua actividade sexual sem medo, porque ela faz bem, desperta os sentidos, dá-lhes mais vontade de viver com mais qualidade. Com uma actividade física regular e uma cuidada aparência, aumenta-se assim a beleza de uma vida de motivação ao longo da 3ªidade.

Para terminar apenas relembro que nas relações sexuais é sempre importante utilizar os meios seguros para evitar as doenças transmissíveis.

Concluindo escrevo que entre as várias conquistas obtidas pelos seres humanos na vida moderna devemos destacar a maior longevidade, incluindo o reconhecimento do direito e as condições plenas para o exercício da sexualidade sem medo, com prazer e segura até ao fim da vida.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

91 ANOS “LA LYS” – ESTES SIM ERAM PORTUGUESES!

O relato sob os feitos dos Portugueses, no dia 10 de Abril de 1918:
“ A linha dianteira Portuguesa foi avassalada pela intensidade do bombardeamento e, embora alguns dos postos avançados resistissem, e mantivessem a luta com bravura até ao último homem, a frente teve de retroceder, para a linha B. Aqui o Corpo português lutou teimosamente; mas pelas 11H00 horas os alemães forçaram completamente o sector de Leventie e a posição em torno de Fleurbaix ficou ameaçada. A artilharia Portuguesa manteve-se em posição enquanto foi possível e destruiu os percutores sempre que se tornou inevitável perder um canhão. Os artilheiros Portugueses incorporados nas baterias pesadas britânicas comportaram-se com coragem especial!”
Philip Gibbs in NEW YORK TIMES, 10 Abril 1918
Invoco Homenagem a estes valorosos antepassados.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

HEROIS DE LA LYS – APÓS 91 ANOS

A participação de Portugal na 1ª Grande Guerra, teve como auge a Batalha desenrolada no dia 9 Abril 1918, faz hoje 91 anos, em Lys.

São os combatentes de há 91 anos que hoje se evoca e é a eles, assim como a quantos ao longo da história derramaram o sangue ou sacrificaram a vida pela Pátria, que rendemos o nosso respeito mais sincero e testemunhamos o nosso mais profundo reconhecimento.

Convido a uma profunda meditação sobre os feitos heróicos praticados pelas sacrificadas gerações antecessoras à nossa, que nos legaram os mais exemplares sentimentos de amor e dedicação à Mãe-Pátria, à qual os seus verdadeiros filhos têm como dever primordial imortalizar.

Em 7 de Abril, os Comandantes das Unidades Portuguesas foram convocados para uma reunião com o Tenente General Inglês HAKING, nessa reunião os “nossos” comandantes invocaram a necessidade de serem rendidos com rapidez, as nossas tropas estavam carregadas de trabalho e muito cansadas.

O General Inglês elogiou quem tão duramente já se tinha batido e que ficara tanto tempo nas trincheiras, aproveitando para lhe pedir que permanecessem ainda mais tempo em virtude das grandes perdas sofridas pelos britânicos na batalha do Somme.

Mesmo assim, deu-se ordem de rendição a alguns contingentes, excepto os de Artilharia. Esta, que não se movera a pedido do Comando Britânico, bateu-se impavidamente, auxiliando os aliados. Um Oficial da 1ª bateria, Mendonça e Pinto morreu, tendo a Unidade resistido no mesmo posto durante algumas horas, agora sob a chefia dos Alferes Carlos Alpoim e Alberto Lemos.

Em Lavantie a nossa Infantaria fez maravilhas. O Comandante do 29 que na altura era o Major Xavier da Costa, sentiu o Inimigo na sua frente que ia destroçando o seu batalhão, tomou a mais enérgica atitude e bateu-se na defesa do Red House como um bravo, ajudado por autênticos heróis, alguns deles tombaram mortos e outros ficaram feridos, incluindo o próprio Major que mesmo ferido continuou a deter o Inimigo. Caiu esvaído pelos ferimentos, levando os seus subordinados a julgá-lo morto e por isso o abandonaram, vindo mais tarde a ser descoberto e salvo por dois soldados do Batalhão 3, que já eram prisioneiros dos alemães. Após o cativeiro este bravo Oficial apareceu cego.

Alguns dos nossos valentes militares após saírem das trincheiras recuaram para junto dos ingleses com as metralhadoras em acção, estes pensaram que os nossos se queriam entregar, mas o Comando Português recusou-se a tal entrega, dizendo-lhes que combatia ajudando-os a reconquistar o terreno perdido, e acrescentou nobremente que as armas só as entregam os vencidos ao inimigo vencedor.

O Comando Britânico, dirigiu ao Comando Português um grande louvor, no qual dizia: “Em três longos dias cruéis, apesar das severas, importantes e sangrentas perdas, as tropas Portuguesas aumentaram o esplendor da sua glória e produziram incalculáveis baixas nos alemães”.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

1ª GUERRA MUNDIAL

OS COMANDANTES

Erich Friedrich Wilhelm Ludendorff, por vezes também conhecido como Erich von Ludendorff, nasceu perto de Posen (Província da Prússia que pertencia ao Império Alemão e que actualmente faz parte da Polónia) em 9 de Abril de 1865. Era o terceiro dos seis filhos do Sr. August Wilhelm Ludendorff (Fazendeiro).
Estudou na Escola Cadet em Plon (Alemanha) e foi um aluno inteligente acabando por ser colocado numa classe dois anos à frente do seu actual grupo de idades.
Em 1885 foi incorporado no Exercito Alemão como segundo tenente, em 1894 foi nomeado para o Estado-Maior do Exército Alemão, sendo promovido a Coronel em 1911.
Durante a 1ª Guerra Mundial, mais precisamente em 1916, após a Batalha de Verdun (França), foi nomeado General Quartel Mestre quando o Marechal Hindenburg assumiu o cargo de Chefe de Estado Maior do Exército Alemão.
Estes dois Oficiais Generais foram apelidados de “irmãos siameses” pelo Imperador Guilherme II porque Ludendorff era o cérebro que dirigia as operações e o Marechal Hindenburg transmitia a sua imensa autoridade moral aos preparativos e objectivos.
Durante a Primavera de 1918, em plena 1ª Guerra Mundial, planeou o último grande ataque alemão, pensava derrotar os exércitos da frente britânica em que se integrava o Corpo Expedicionário Português. A 21 Março iniciou a Operação Michael tendo sofrido grandes perdas, o que o levou a decidir-se por uma nova Operação Georgette, esta com menos efectivos disponíveis para lançar um ataque sobre a frente luso-britânica em Armentières. Ludendorff afirmou que a operação deveria ser lançada “quanto mais cedo melhor, para surpreender os portugueses na planície do Lys”.
Após novos impasses, o colapso com a Linha de Hindenburg, durante o Verão de 1918, provocou-lhe uma perda de confiança levando-o a um pedido de negociações com os aliados, defendendo a tese de que a Alemanha devia negociar (paz vitoriosa) e não aceitar a rendição, mas quando se iniciam as conversações muda de ideias, recusando-se a cooperar, valeu-lhe a demissão pelo Imperador a 26 de Outubro de 1918.
Em 1924 tornou-se colaborador de Hitler na revolta de Munique e em 1925 foi candidato Presidencial pelo Partido Nazi, mas perdeu as eleições, fundando em seguida um pequeno partido político.
A ruptura com o Partido Nationalsozialistischen Deutschen Arbeiterpartei (NSDAP) em 1928.
A 20 de Dezembro de1937, Erich Ludendorff morre em Munique acompanhado da sua segunda mulher Mathilde Spiess.