sábado, 26 de outubro de 2013

O FADO E A SAUDADE


  Fado foi considerado pela UNESCO, Património Mundial desde 2011. A maior parte das suas letras evocam a palavra "saudade", que não é uma palavra fácil de definir.
  Numa primeira fase, o Fado foi associado a um extracto social onde se inseriam as prostitutas, os marinheiros e os marialvas.
  Normalmente, as pessoas que cantavam Fado tinham uma voz áspera e muito roufenha, utilizavam frequentemente o calão e a gíria e eram muito briguentos.
  Desde a década dos anos 50, e muito à custa de Amália Rodrigues, o Fado deixou de estar associado a uma sociedade marginal, para passar a ser admirado e considerado por um extracto social mais intelectual, levando mesmo ao inicio de uma expansão internacional.
  A partir daqui, os textos dos poetas José Régio, Luís de Camões, José Carlos Ary dos Santos entre outros, passaram a fazer parte da composição das letras do Fado dando-lhe assim, uma intelectualidade que até aí não possuía.
  Por volta dos anos 90, surge uma terceira fase onde se destaca, já uma verdadeira consistência internacional, marcada pela entrada nos circuitos da World Music, onde se destaca o nome de Marisa, como sendo a verdadeira embaixatriz do fado e da palavra "saudade".


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